Talvez seja realmente um clichê,
mais a idéia continuava rondando a minha mente
Não, eu não suporto a idéia de ser mais uma na estatística.
Situação perturbadora.
Todas as setas apontavam para uma mesma direção,
e eu não podia ignorá-las para sempre.
Essa sensação diferente me faz questionar sobre os meus conceitos. Não que eu esteja enlouquecendo com isso.
Fiquei com vontade de segui-lo, descobrir sobre a sua vida.
Afinal, como ele chegou a este nível?
Fiquei parada olhando ele beber no vazio.
Tentando adivinhar os seus pensamentos, me encontrar.
Aquilo ainda não me confortara. As perguntas apenas começavam.
Aquele olhar...Ah, aquele olhar.
Ele se tornara o meu melhor molde. Invejavel. Eu o queria.
A história começa com a triste e inacreditável imagem de sua confiável e melhor amiga beijando seu namorado.
Daniela mais do que abismada não queria acreditar no que seus olhos incrédulos viam. Suas mãos estavam gélidas, seu coração palpitava de uma maneira inexplicável, e antes que ela percebesse seus olhos denunciavam toda a sua angustia, inundavam-se.
Leandro beijava Joana no meio da multidão de fãs da banda preferida de Daniela, mais não foi por isso que deixou de sentir um par de olhos em cima de si. Quando viu Daniela fitando-o, pensou duas vezes antes de correr atrás dela.
A aglomeração de pessoas e a tremedeira nas pernas de Daniela a impedia de correr, assim Leandro logo a alcançou. Antes mesmo que Leandro conseguisse dizer algo, Daniela acorda assustada com o mesmo sonho que a perturbara em noites passadas. Porém, notou que já não estava em sua cama, pelo jeito nunca havia estado em casa. Estava nua, deitada ao lado de Jhonny, amigo de Leandro. Assustada tenta assimilar o que houvera na noite passada, e as únicas palavras que saem de sua boca são:
- O que nós fizemos?