maio 28, 2009

This is not real.

Estou me afogando, caindo sobre todos os meus desafios e não há como escapar. Mas essa noite nada vai estar certo. Ninguém vai estar a sua espera. Vivendo uma vida paralela, quase insignificante. Auto - ajuda? De certo preciso de uma dose. Alteraram a ordem das coisas, onde estão os sorrisos agora? A minha mente está em êxtase, nada faz sentido. Jogando pedaços da minha vida ao vento, esperando a chuva lavar todo ressentimento.Vontade de gritar, raiva de não poder. As flores murcharam.

Ué, sá, onde, cade, hãm?

Desde que me conheço por gente sempre gostei de arte. De alguma forma ela me fascinava, aliás me fascina, é incrível. Mas ultimamente há algo que me impede de continuar nessa distração, parece que toda criatividade que tinha simplesmente desapareceu. Sei lá talvez não seja pra mim. Tudo bem, não era pra ter sentido.

maio 27, 2009

Piada do ano

Isto já era previsto. Nos precipitamos mais uma vez. Mas ele não entendeu todo o raciocínio.
Ele deveria ter entendido desde o primeiro momento. Ta na cara que era brincadeira, é assim que nós somos. Ele não dá espaço. Não tem nada a vê. Neurose, isso sim de ambas as partes. Isso parece ridículo, aliás ta ficando ridículo. E agora? Melhor agente não tentar nada se não ele vai se sentir perseguido, rere. Isso ainda vai dar uma boa história.

maio 24, 2009

Construa uma máquina do tempo.

Saudade, essa que corrói e é capaz de te levar a beira da loucura. Saudade do tempo onde eu era feliz e não sabia. Não havia preocupações, onde crianças eram só crianças. O clima era sempre estável, e a terra não corria riscos. Saudade das gargalhadas, do bom humor. Saudade do tempo em que o caráter valia alguma coisa. Saudade de poder andar só, contemplar a paisagem sem medo. Saudade do tempo em que demonstrar afeto era sinal de simpátia. Saudade da confiança. Saudade das pessoas que conheci. Saudade das boas escolhas. Saudade do tempo em que ser você mesmo era normal. Saudade da simplicidade. Saudade do tempo em que as pessoas só queriam ser felizes. É saudade... Tempos que não vão voltar.

maio 21, 2009

Ventos positivos

Flutuar seria uma boa opção, talvez nadar? dizem que relaxa. Acho que acampar aliviaria todo esse caos de conviver em cidade grande, aliás São Paulo essa cidade caótica e frenética que não para nunca. Enfim, ir pra longe daqui. Não precisa ser por muito tempo, só o suficiente pra acalmar a alma, "renascer", pra por as coisas no lugar. Hum, talvez um sitio? não, há muitos insetos (sim eu tenho PAVOR de grilo), ta vamos considerar. Acho que uma cidade pequena seria uma boa opção, é sempre pacata e feliz. Acho que alguma praia esquecida com um ar de acolhedora e tranquila, onde só houvesse o barulho das ondas e dos pássaros. Com um céu tão azul que te embala em sonhos que você não desejaria acordar nunca. Ah sim é isso que eu preciso, só esquecer da vida por alguns instantes e apreciar a paisagem. Esquecer de toda raiva, toda magoa, toda preocupação, todo medo de tentar. Só respirar fundo e agradecer por estar ali.

maio 05, 2009

Suave

Após ler a cronologia do Vinicius de Moraes (sim eu adoro ele) percebi que ele tinha construído muita coisa ao decorrer de sua vida, obteve grande prestígio e conquistado muitos amigos. A partir daí comecei a pensar em como seria uma vida sem grandes feitos, sem algo realmente significativo. Não que você precise ser um autor famoso, lançar livros, filmes, etc. Mas fazer algo com que você se orgulhe de ter realizado, uma coisa que você contaria com grande prazer aos seus filhos, netos e talvez até bisnetos (isso se sobrevivermos até lá). Comecei a rever os meus conceitos, o meu modo de vida que, aliás, não é nada interessante. Claro que com essa idade eu não posso fazer muita coisa, mas existe um pouco que futuramente pode se tornar um muito, que eu também não to fazendo, talvez por falta de interesse ou simplesmente por falta de informação correta. Mas o fato ainda é o que eu fiz de interessante nesses 16 anos? Sinto-me totalmente privilegiada por ter conquistado os amigos que tenho. Sei que já evolui bastante nessa caminhada até aqui. Hoje sei que posso ler um livro e argumentar sobre ele, a minha mente já se expandiu muito, acho que estou indo bem, mais ainda preciso começar a falar menos e agir mais. Já diria forfun: –
“Hoje eu vou ver a vida, viver grandes amores
Mosaicos, malabares, perfumes, sabores
Saltar das cachoeiras, vestir um pano liso
Viver com o necessário e não mais que o preciso”

maio 03, 2009

interrogação.

[...] São pensamentos soltos traduzidos em palavras, pra que você possa entender o que eu também não entendo.