outubro 28, 2009

Não finja se importar

Ela ficou cansada de fingir que estava tudo bem, fingir que aquilo não a incomodara. Naquela noite derramou lagrimas de angustia pura, tinha um gosto amargo que doía na alma. Arrastou todas as lembranças para o seu mais obscuro mundo de decepções. Sabia que teria que se submeter ao jogo, pois a matemática dizia que três contra uma de nada valeria a guerra.

Talvez esse não fora o seu principal objetivo, e que talvez tenha o formulado para obter algum tipo de força pra lutar, de apoio. Ela estava sendo manipulada. Aceitando por pressão, se decepcionando pelos outros. Logo sua vida iria mudar.

PRESSÃO, PRESSÃO, PRESSÃO.
JULGAR, JULGAR, JULGAR.

Ninguém jamais se comprometeu a ouvi-la até o fim, com o intuito de apenas ouvir. Achou que iria conseguir lutar sozinha, até se deparar com uma multidão inteira. E no final nada vai estar certo, tudo se perderá. O egocentrismo tomou total poder, e eu fiquei de fora, apenas observando.

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