Antecipo a minha falta de sorte
E a grande facilidade em esquecer
Esquecer o que jamais foi dito
Jogar palavras sem sentido
Que só o fazem a mim.
E me sentir egoista por isso.
As grandes coisas foram pequenas em passados distantes
E pareceram tao insignificantes
Aos olhos de um tolo qualquer
Amaldiçoando vilarejos
Vilarejos cheios de dançarinas e bares
E ladrões, ladrões de alma
De afeto
Qualquer um diria o mesmo ao rei
Aquele que se diz o julgador
Anarquia.
Todos gritariam ao mesmo tempo
Sob novas leis.
Todos vivendo sob o mesmo céu
Vivenciando a mesma rotina
Até alguém pensar o contrario
E formaremos um motim, um grande motim
Por nenhum motivo aparente
Só pra fugir do tédio
O mesmo que tanto me acompanhara
E me tornaste um cara sem sorte.
Maldito carabet.
Se eu beber mais um copo eu me acabo.
ResponderExcluirMas q texto complexo!
mas tão bonito de se ler!
Bonito na beleza do algo q não é,
da forma artistica criada, montada para ele.
:)
vivo bêbada vindo aqui.
De algum lugar pra lugar qualquer...
ResponderExcluirA fugacidade está presente no desejo de esquecer, no descontentamento provocado por perceber que se chegou a alturas menores do que a alma almeja, no futuro do pretérito, conduzindo "eu" do poema e "eu" do leitor (se é que um e outro conseguem autonomia que lhes faça jus) na busca incessante pelo utópico...
Mais uma tubaína, por favor...