dezembro 02, 2011

Como um outro alguém

Acordei como em todas as manhãs
Sorrindo por sonhos de uma realidade inventada sobre amores impossíveis.
E é claro que ele viera a invadir-me mais uma vez
Caminhando como quem procura sorrisos que se encaixem
Dizendo-me planos com grinaldas e crianças a correr
E eu adorava o modo como ele ansiava por isso
Incluindo-me em futuros incertos
Jogando palavras que bailavam no ar
Sem nenhum sentido aparente
E eu não me importava com tantas palavras, apenas observava-o
Os lábios, as mãos, os pés, o ajeitar da camisa
E deixava-me hipnotizar com aquele perfume que me induzia a sonhar mais uma vez.

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