outubro 19, 2016

Ato II

Há abismos maiores que outros, afirmava para sua própria alma.
Mas, de alguma forma, sua inquietação se destacava.
Era uma embriaguez de espirito de coisas que pareciam nunca mudar
E a ideia de torna-se imutável era um abismo muito grande para tolerar.
Descia a raspar-lhe a garganta
E apertava no peito,
Incomodando.
O oco, quase nunca notado de imediato, acompanhava seu prévio destino
E o que mais poderia servir de passagem?
Nunca foram sobre densidades, e sim, abismos
E abismos são para os fortes
E ela não era uma dessas pessoas.

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