junho 21, 2009

Alucinações

Acordei em um lugar estranho, ainda tonta tentei identificar onde estava, nada me parecia comum. Resolvi então averiguar o local, tudo era tão esquisito, parecia ter entrado em um outro mundo. A minha volta havia grandes árvores com topos tão altos que quase não se enxergava o céu. Havia também uma grande estradinha de pedras, onde seu fim era desconhecido. Visto que não tinha opção, resolvi então seguir por ali, depois de alguns minutos avistei uma pequena casa. Apesar de toda a minha desconfiança, resolvi adentrá-la. Chegando a porta, aquele ar de ansiedade e medo resolveu me abater, tomando coragem bati na porta e perguntei: - tem alguém ai? Esperei, mas não se ouvia barulho algum. De repente, ouvi-se um ranger do piso de madeira, os passos vinham em direção a porta. Naquela momento, um vento gelado começou a assoprar, arrepiando-me até os pelinhos do nariz. Foi quando dei por mim, e percebi a porta entre aberta, respirei fundo e entrei. A casa já estava velha e com buracos. Os comodos eram escuros, somente a lua iluminava entre pequenas frechas nas paredes. Os movéis eram antigos e empoeirados. Havia também uma grande escada, faltando alguns degraus, indo para a parte superior da casa. E grandes quadros que pareciam perseguir-me pela sala. Eu estava aflita, tentando me conter. A curiosidade me encorajava a prosseguir. Foi quando notei a presença de algo, em pânico me virei e avistei três sombras na copa. A vontade de descobrir quem era ou o que era, me levou a ir até lá. Caminhando lentamente em direção das sombras, perguntei com uma voz baixa e tremula: - oi, alguém pode me ajudar? De novo não houve resposta, mas desta vez elas me notaram ali e logo vieram em minha direção. A única coisa que consegui assimilar foi continuar insistindo em algum tipo de conversa, e logo supliquei: - Por favor, me ajudem não sei como vim parar aqui. Quase não havia terminado a frase, e como uma rajada de vento elas apareceram na minha frente como um flash. Eu estava incrédula, meu coração disparava com fúria. Fiquei parada na frente delas, sem reação alguma. Quando uma delas me tocou, apertei os olhos... Assustada levantei ofegante e disse: - Cara, esse foi o sonho mais sinistro que eu já tive.

Um comentário:

  1. Bota sinistro nisso eim filhinha!!!!
    Qta criatividade pra sonhos!

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